15/01/16

Edição 2015/2016

   Essa edição começou enfrentando as peculiaridades de um calendário pós-greve. Portanto, procuramos adequar as atividades e discussões à essa dinâmica de tarefas ordinárias de estudantes e professores. 
     No segundo semestre de 2015 realizamos oficinas com os estudantes da Graduação e Pós-Graduação em História, utilizando de produção cinematográfica (filmes e documentários) para propor a análise sobre as propostas fílmicas e as ações dos historiadores. Com esse interesse, avaliamos a) qual o projeto de produção (intenções), b) imagens produzidas sobre os sujeitos em cena (como discutimos e apresentamos os sujeitos históricos), c) eixo norteador da proposta (problemática que baliza investigações e produções) e d) que suposto teórico e metodológico fundamenta ações, intervenções e projetos.
    O trabalho com audiovisual permitiu aproximar a linguagem cinematográfica enquanto fonte possível para nossos debates e proposições, não só nas oficinas, mas para inseri-lo como parte importante dentre os materiais de diálogo em sala de aula e na abordagem de certas problemáticas investigativas. Discussões sobre o trabalho com entrevistas e imprensa, sobre noções de memória, uso do tempo histórico e diálogo com o nosso interlocutor foram pontos tangenciais dessa reflexão assim como o debate com textos para enfocar a relação interdisciplinar e as distinções de procedimentos de pesquisa e de formulação da problemática na escrita historiográfica (seja para a academia seja para outros espaços de atuação). Tudo isso trouxe novo fôlego para os encontros em que propusemos identificar caminhos metodológicos para chegarmos à reflexão do como e para que realizamos nossos trabalhos frente às dificuldades da escrita e inserção no trâmite historiográfico.
  Essa edição contribuiu para iniciarmos um novo momento do projeto, pautado na divulgação e ampliação do nosso contato com os profissionais de história. O que ganha efetividade agora pela página do "Em Evidências", pois consideramos que deste modo o contato e a possibilidade de socializarmos e pensarmos coletivamente sobre o uso e produção de fontes no ensino de história será mais qualitativo e mais desafiador frente ao universo de questões que nos intrigam e nos pressionam sobre a atuação e o que produz o historiador socialmente.






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