Meu nome é Daniel Freire, sou aluno do 2º ano do curso de
História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, no campus de Marechal
Cândido Rondon.
Nos dois anos da graduação tive a oportunidade de participar do
projeto chamado 'Em evidências', coordenado pelo Professor Carlos e pela
Professora Sheille.
No primeiro ano, foi uma experiência bastante interessante. Pude,
além de participar das discussões teóricas e expositivas, perceber uma
possibilidade, em um segundo momento do projeto, que é o momento onde os
colegas da graduação/pós-graduação disponibilizaram fontes (fossem elas um
fragmento de jornal, uma entrevista oral, etc.) de suas pesquisas para
discussão. Este segundo momento, em especial, me marcou bastante. Achei um
momento muito importante, e pude ver que o projeto é uma ferramenta muito massa
que propicia esta atividade.
Os colegas expuseram rapidamente uma espécie de
"contextualização" de suas pesquisas e suas fontes, relatando como
vinham se relacionando com ela dentro da pesquisa, e a partir disso, abriu-se
para o diálogo sobre ela. Os alunos que sentiram-se instigados buscaram de
alguma forma compartilhar com os colegas o que achava sobre a fonte,
dificuldades que encontraram ao se relacionarem com fontes de mesma natureza,
questionamentos sobre como os colegas lidaram com questões referentes à elas,
etc. Eu, como um aluno de primeiro ano acanhado, não participei tão ativamente
neste segundo momento do projeto, por vergonha, por medo, algo do tipo. Porém,
enxerguei no projeto uma possibilidade para se dialogar e refletir sobre a
atividade da pesquisa. Achei muito interessante e me senti muito instigado em
no próximo ano disponibilizar algum documento para discussão também, referente
à uma pesquisa que eu vinha pensando em realizar.
Eis que no segundo ano, lá estava eu novamente, e desta vez
certo de que no segundo momento do projeto iria disponibilizar uma fonte para
discussão e muito ansioso para ouvir os
questionamentos/reflexões/apontamentos/tudo o que poderia vir, sobre a minha
pesquisa/fonte (acho que o projeto vem bastante na direção de sanar essa sede
de se ouvir interpretações/opiniões de fora, discutir/refletir nossas
pesquisas).
Foi uma experiência que me marcou bastante. Ainda hoje tenho as
anotações sobre os apontamentos que principalmente os professores coordenadores
do projeto fizeram sobre a minha pesquisa. Me ajudou muito a refletir e avançar
nos encaminhamentos iniciais dela.
Admito que agora, com a pesquisa mais 'madura', gostaria de
disponibilizar uma nova fonte para discussão no projeto, buscando dialogar
sobre algumas questões referentes à ela (e de novo ressalto, o projeto é uma
ferramenta muito interessante para possibilitar este espaço de diálogo/reflexão
sobre a atividade da pesquisa), porém, acredito que esta oportunidade deve ser
cedida à todos os alunos, então, passarei a oportunidade para um aluno que
ainda não tenha experimentado tal possibilidade (porém, entretanto, todavia,
né? tô por aqui, entendeu? tenho fontes, tô disposto a ouvir/refletir, é nóis
hehehe. E ah! tô esperando a discussão do documentário, hein?).
E aguardo a próxima edição, na qual com certeza estarei
presente.
Daniel Freire - História/UNIOESTE
Fevereiro 2016
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